Beijos
O comissário é um técnico de segurança. Seu papel é gerenciar desde a segurança do voo até os serviços de bordo. É o profissional responsável por saber, por exemplo, o que fazer se a aeronave pegar fogo ou algum passageiro se sentir mal.
O regulamento da profissão é recheado de nuances. Pela lei, um tripulante só pode voar 85 horas por mês e precisa ter, no mínimo, oito dias de folga. A cada três fusos horários passados, é necessário acrescentar 2h no descanso. Quando o tripulante chega à sua base de origem, recebe mais 12h de folga.
A hora noturna é composta por 52 minutos e 30 segundos, e não por 60 minutos. "Um tripulante é como um taxímetro. Quanto mais ele voa, mais ele ganha. E igualmente existe a bandeira 2. É uma profissão que trabalha bastante, é verdade. Mas também viaja bastante", compara o diretor do curso de ensino à distância do Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), Salmeron Cardoso.
Segundo
a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para se tornar um comissário de
bordo é preciso passar primeiro pelo ensino-aprendizagem e ser aprovado por uma
escola homologada. Depois o candidato é submetido a um exame aplicado pela
própria Anac. Após a aprovação, a pessoa está apta a ingressar em uma empresa
aérea, segundo critérios de seleção da própria empregadora.
Admitido,
o candidato precisa ainda receber instruções teóricas e práticas sobre o avião,
em uma aeronave propriamente dita (no solo) ou em um "mock-up"
(simulador), específicas para o tipo de aeronave na qual o aluno irá
habilitar-se, num total mínimo de 27 horas-aula.
A empresa precisa oferecer também estágio em voo de, no mínimo, 15 horas, sendo que uma hora deverá ser destinada à realização de cheque (exame prático) aplicado por profissionais credenciados à agência nacional.
A empresa precisa oferecer também estágio em voo de, no mínimo, 15 horas, sendo que uma hora deverá ser destinada à realização de cheque (exame prático) aplicado por profissionais credenciados à agência nacional.
Comprovado
o estágio e a aprovação no cheque, a companhia solicita à Anac a expedição da
licença e do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do contratado, com os
quais o agora comissário poderá desempenhar suas atividades profissionais.
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